Peças para o próximo leilão

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  • Garrafa em opalina vermelha dito garrafa bola. Med. 70 X 20 cm.
  • ANTONIO GOMIDE- Escultura em bronze patinado representando figura feminina, base em granito, peça assinada. Med. total 70 X 27 cm.
  • Belíssimo Vaso em Cristal de Seves (pequeno bicado), peça assinada. Med. 26 X 20 cm.
  • MURANO- Maravilhoso centro de mesa em murano na cor azul decorado com bolhas  internas e flor com pó de outo. Med. 21 X 48 X 38 cm.
  • JOAQUIM TENREIRO - Belíssimo Bar em madeira e fórmica, pés em ferro, do renomado escultor Joaquim Tenreiro. Med. 107 Alt X 187 Larg X 66 prof. cm. . NOTA: Joaquim Albuquerque Tenreiro (Melo, Gouveia, 23 de agosto de 1906 Itapira, 10 de maio de 1992) foi um marceneiro, projetista de mobiliário (designer de móveis) , pintor e escultor moderno .Nascido em Portugal, mudou-se para o Brasil, onde exerceu a profissão de marceneiro, herdada da família, e depois a de projetista de móveis, em diversas empresas no Rio de Janeiro, como Laubisch & Hirth. No ano de 1942 projetou seu primeiro móvel moderno, para uma residência de Francisco Inácio Peixoto, abandonando as práticas de então de copiar móveis em estilo clássico europeu e dando uma nova visão moderna ao mobiliário.A partir de 1943 montou sua própria empresa, com fábricas e lojas no Rio de Janeiro e São Paulo, com grande sucesso profissional e de crítica.No final da década de 1960 resolveu encerrar a empresa e dedicar-se às artes, principalmente a escultura em madeira, que já vinha exercendo em paralelo com sua atividade principal, desde que fizera um curso de desenho, em 1928 no Liceu Literário Português e no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Em 1931, já integrara o Núcleo Bernardelli, grupo criado em oposição ao ensino acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes, onde desenvolveu seus pendores para a pintura, tendo demonstrado excelente familiaridade com os pincéis. Nessa época, até a década de 1940, dedicou-se à pintura de retratos, de paisagens e de naturezas-mortas.Nas décadas de 1950 e 1960, desenhou mobiliário e painéis em madeira, acompanhando o progresso da arquitetura moderna, para diversas instituições, como o Itamaraty e o SENAI.Diversas exposições, livros e retrospectivas foram realizadas sobre sua obra e Joaquim Tenreiro foi escolhido Melhor Escultor do ano de 1978.Retirada a combinar (Saracuruna, Duque de Caxias).
  • ZANINI Caldas - Magnífico banco em tronco de madeira do famoso arquiteto, moveleiro e escultor brasileiro. Med. 76 X 110 X 44 cm. Nota breve : José Zanine Caldas (Belmonte (BA), 25 de abril de 1919  Vitória (ES), 20 de dezembro de 2001) foi um paisagista, maquetista, escultor, moveleiro e arquiteto autodidata, além de também atuar como professor no Brasil e no exterior. Por seu talento incomum foi reconhecido como Mestre da Madeira. Seu trabalho promoveu a integração do artesanato tradicional brasileiro e do modernismo de forma singular. (Retirada a combinar (Saracuruna, Duque de Caxias).
  • JOAQUIM TENREIRO (Atribuída) - Maravilhosa e Rara Cadeira 3 pés e 5 cores em 5 madeiras, do renomado escultor Joaquim Tenreiro. Med. 70 x 54 x 67 cm. . NOTA: Joaquim Albuquerque Tenreiro (Melo, Gouveia, 23 de agosto de 1906 Itapira, 10 de maio de 1992) foi um marceneiro, projetista de mobiliário (designer de móveis) , pintor e escultor moderno .Nascido em Portugal, mudou-se para o Brasil, onde exerceu a profissão de marceneiro, herdada da família, e depois a de projetista de móveis, em diversas empresas no Rio de Janeiro, como Laubisch & Hirth. No ano de 1942 projetou seu primeiro móvel moderno, para uma residência de Francisco Inácio Peixoto, abandonando as práticas de então de copiar móveis em estilo clássico europeu e dando uma nova visão moderna ao mobiliário.A partir de 1943 montou sua própria empresa, com fábricas e lojas no Rio de Janeiro e São Paulo, com grande sucesso profissional e de crítica.No final da década de 1960 resolveu encerrar a empresa e dedicar-se às artes, principalmente a escultura em madeira, que já vinha exercendo em paralelo com sua atividade principal, desde que fizera um curso de desenho, em 1928 no Liceu Literário Português e no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Em 1931, já integrara o Núcleo Bernardelli, grupo criado em oposição ao ensino acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes, onde desenvolveu seus pendores para a pintura, tendo demonstrado excelente familiaridade com os pincéis. Nessa época, até a década de 1940, dedicou-se à pintura de retratos, de paisagens e de naturezas-mortas.Nas décadas de 1950 e 1960, desenhou mobiliário e painéis em madeira, acompanhando o progresso da arquitetura moderna, para diversas instituições, como o Itamaraty e o SENAI.Diversas exposições, livros e retrospectivas foram realizadas sobre sua obra e Joaquim Tenreiro foi escolhido Melhor Escultor do ano de 1978.Retirada a combinar (Saracuruna, Duque de Caxias).
  • JOAQUIM Tenreiro - Elegante par de mesas de apoio ou lateral com estrutura em jacarandá traços retos e tampo em vidro. Med. 62 X 60 cm. NOTA: Joaquim Albuquerque Tenreiro (Melo, Gouveia, 23 de agosto de 1906 Itapira, 10 de maio de 1992) foi um marceneiro, projetista de mobiliário (designer de móveis) , pintor e escultor moderno.Nascido em Portugal, mudou-se para o Brasil, onde exerceu a profissão de marceneiro, herdada da família, e depois a de projetista de móveis, em diversas empresas no Rio de Janeiro, como Laubisch & Hirth. No ano de 1942 projetou seu primeiro móvel moderno, para uma residência de Francisco Inácio Peixoto, abandonando as práticas de então de copiar móveis em estilo clássico europeu e dando uma nova visão moderna ao mobiliário.A partir de 1943 montou sua própria empresa, com fábricas e lojas no Rio de Janeiro e São Paulo, com grande sucesso profissional e de crítica.No final da década de 1960 resolveu encerrar a empresa e dedicar-se às artes, principalmente a escultura em madeira, que já vinha exercendo em paralelo com sua atividade principal, desde que fizera um curso de desenho, em 1928 no Liceu Literário Português e no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
  • SERGIO RODRIGUES - Anos 50 - Par de Cadeiras de braço, design "Oscar Niemeyer", com estrutura em jacarandá maciço, assento e encosto em palha natural e braços esculpidos com desenho anatômicos, em perfeito estado de conservação. Reproduzido nas pag. 123 e 271 do livro Sérgio Rodrigues, Rio de Janeiro: Icatu, 2000. Med. 56 X 70 X 60 cm. Nota: Sérgio Rodrigues (Rio de Janeiro (RJ), 22 de setembro de 1927  Rio de Janeiro (RJ), 1 de setembro de 2014). Foi um arquiteto e designer brasileiro. Junto com Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas, foi o pioneiro a transformar o design brasileiro em design industrial e torná-lo conhecido mundialmente.Iniciou seu trabalho na arquitetura no projeto do Centro Cívico de Curitiba junto com os também arquitetos David Xavier de Azambuja, Flávio Régis do Nascimento e Olavo Redig de Campos.Teve o auge da sua carreira nos anos 50 e 60. Trabalhou com design de móveis de acordo com o modernismo no Brasil, trazendo a identidade brasileira para seus projetos tanto nos desenhos, quanto nos materiais tradicionais  couro, palhinha e madeira - exaltando a cultura brasileira e indígena."De fato, nesse momento ele fez coexistir o Brasil-brasileiro com o Brasil-de-Ipanema, cantada mais tarde (1962) por Tom Jobim e Vinicius de Morais na célebre "Garota de Ipanema"(Oscar Niemeyer).Contemporâneo de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, seu mobiliário foi utilizado em larga escala na construção da capital brasileira Brasília."Naquela época (início de Brasília) não se tinha tempo de pensar em desenhar móvel nenhum. Nós usamos móveis correntes no mercado, selecionando como o Palácio exigia. O principal designer a quem solicitei móveis foi Sérgio Rodrigues." (Lúcio Costa).Seu trabalho mais famoso é a poltrona mole de 1957, feita em couro e madeira com inovações de encaixe e estofado que inspiram produtos até hoje. Atualmente, a poltrona Mole integra o acervo do Museu de Arte Moderna (Nova Iorque) (MoMA).O móvel não é só a figura, a peça, não é só o material de que esta peça é composta, e sim alguma coisa que tem dentro dela. É o espírito da peça. É o espírito brasileiro. É o móvel brasileiro. (Sérgio Rodrigues).Ele faleceu na manhã da segunda-feira (1 de setembro de 2014). De acordo com uma das funcionárias do escritório do designer, Sérgio já apresentava um quadro de saúde debilitado há alguns dias. O motivo da morte não foi divulgado.
  • Diferente e Grande Escultura em fibra de vidro representando figura de "Boca". Med. 90 X 160 cm.
  • CESCHIATTI Alfredo - (1918-1989) - Magnífico e grandioso grupo escultorico representando " AS IARAS" em bronze patinado e base em granito, assinado e com selo da fundição Zani. Med. total 100 X 220 X 75 cm.  Nota: Alfredo Ceschiatti (Belo Horizonte, 1 de setembro de 1918 Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1989) foi um escultor, desenhista e professor brasileiro. Biografia Sem Título (1978), escultura exposta na Estação Sé Filho de pais italianos e neto de gregos, foi à Itália em 1937, beneficiado pelo governo italiano em promover viagens de filhos de imigrantes ao país. De volta ao país, fixou-se na cidade do Rio de Janeiro onde estudou na Escola Nacional de Belas Artes. Foi premiado no Salão Nacional de Belas Artes, em 1945, pelo baixo-relevo do batistério da Igreja de São Francisco de Assis, em Belo Horizonte. Conheceu Oscar Niemeyer, que lhe encomendou uma escultura para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Ceschiatti criou O Abraço, obra de duas mulheres abraçadas. Considerada imoral pelos mineiros, ficou guardada muitos anos até ser finalmente exposta em um jardim da Pampulha. A escultura Duas Amigas foi feita para o Salão Nobre (jardim superior) do Palácio Itamaraty com orientações do embaixador Wladimir Murtinho, que atuava como curador-chefe no projeto de ambientação do Palácio. O gosto do artista pela figura feminina está presente em várias de suas obras.Em 1960 esculpiu, em granito, As Três Forças Armadas, um dos temas no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. Possui obras em diversos museus brasileiros.
  • CESCHIATTI Alfredo - (1918-1989) -Magnífica, Imponente, grande Escultura em bronze patinado representando "Guanabara", peça assinada e com selo da fundição ZANI, base em mármore. Med. total. 70 X 170 cm. Nota: Alfredo Ceschiatti (Belo Horizonte, 1 de setembro de 1918 Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1989) foi um escultor, desenhista e professor brasileiro. Biografia Sem Título (1978), escultura exposta na Estação SéFilho de pais italianos e neto de gregos, foi à Itália em 1937, beneficiado pelo governo italiano em promover viagens de filhos de imigrantes ao país. De volta ao país, fixou-se na cidade do Rio de Janeiro onde estudou na Escola Nacional de Belas Artes. Foi premiado no Salão Nacional de Belas Artes, em 1945, pelo baixo-relevo do batistério da Igreja de São Francisco de Assis, em Belo Horizonte. Conheceu Oscar Niemeyer, que lhe encomendou uma escultura para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Ceschiatti criou O Abraço, obra de duas mulheres abraçadas. Considerada imoral pelos mineiros, ficou guardada muitos anos até ser finalmente exposta em um jardim da Pampulha. A escultura Duas Amigas foi feita para o Salão Nobre (jardim superior) do Palácio Itamaraty com orientações do embaixador Wladimir Murtinho, que atuava como curador-chefe no projeto de ambientação do Palácio. O gosto do artista pela figura feminina está presente em várias de suas obras.Em 1960 esculpiu, em granito, As Três Forças Armadas, um dos temas no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. Possui obras em diversos museus brasileiros.
  • JOAQUIM TENREIRO (Atribuída) - Magnífica Escultura em madeira entrelaçada patinada denominada "Relevo em Ripas" na cor verde,do renomado escultor Joaquim Tenreiro, tem uma maior  ilustrada no livro do artista Pag. 169. Med. 80 X 80 cm. NOTA: Joaquim Albuquerque Tenreiro (Melo, Gouveia, 23 de agosto de 1906 Itapira, 10 de maio de 1992) foi um marceneiro, projetista de mobiliário (designer de móveis) , pintor e escultor moderno .Nascido em Portugal, mudou-se para o Brasil, onde exerceu a profissão de marceneiro, herdada da família, e depois a de projetista de móveis, em diversas empresas no Rio de Janeiro, como Laubisch & Hirth. No ano de 1942 projetou seu primeiro móvel moderno, para uma residência de Francisco Inácio Peixoto, abandonando as práticas de então de copiar móveis em estilo clássico europeu e dando uma nova visão moderna ao mobiliário.A partir de 1943 montou sua própria empresa, com fábricas e lojas no Rio de Janeiro e São Paulo, com grande sucesso profissional e de crítica.No final da década de 1960 resolveu encerrar a empresa e dedicar-se às artes, principalmente a escultura em madeira, que já vinha exercendo em paralelo com sua atividade principal, desde que fizera um curso de desenho, em 1928 no Liceu Literário Português e no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Em 1931, já integrara o Núcleo Bernardelli, grupo criado em oposição ao ensino acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes, onde desenvolveu seus pendores para a pintura, tendo demonstrado excelente familiaridade com os pincéis. Nessa época, até a década de 1940, dedicou-se à pintura de retratos, de paisagens e de naturezas-mortas.Nas décadas de 1950 e 1960, desenhou mobiliário e painéis em madeira, acompanhando o progresso da arquitetura moderna, para diversas instituições, como o Itamaraty e o SENAI.Diversas exposições, livros e retrospectivas foram realizadas sobre sua obra e Joaquim Tenreiro foi escolhido Melhor Escultor do ano de 1978.
  • England Circa 1900 - Rara Biga Inglesa de corrida , em Ferro, madeira e massa antiga.  (Objeto de coleção).Tem 60 cm frontal + 40 cm de altura.
  • *Dory Botteri* Artista com cotação internacional, tendo obras apregoadas nos EUA. 1928 - 2020 - Escultura MONUMENTAL ÁGUIA, imponente, em bronze , fundida pela Fundição Artística Zani. Possui certificado de autenticidade da família e parte documental que esta obra única foi exposta nos EUA. Possui 100 cm de envergadura, 62 cm de altura
  • Manoel Santiago,  MARINHA  óleo sobre tela colado em madeira. RARÍSSIMO!!! Com 22 cm X 27 cm de pintura. Com a belíssima moldura côncava de época, original da obra possuem exatos 49 cm X 55 cm. Obra assinada na frente e verso, datada de 1962.Perfeita !!!!
  • Quadro Jorge Guinle. MONUMENTAL!!! Com documentos do Sr , Marco Rodrigues, Mede na técnica óleo sobre tela , 90 cm x 70 cm de pintura.
  • Arte Sacra Bahia Séc. XXIII -  Santana Mestra Bahiana, uma raridade em madeira , final do século XVIII, com enormes 34 cm , rica em policromia . Acompanha 2 coroas em prata , uma grande da Nossa Senhora, outra menor de Maria mãe do menino Jesus.
  • Eero Saarinen (Kirkkonummi, 20 de agosto de 1910 - 1 de outubro de 1961)  - Elegante par de Bancos com rolamentos giratórios em alumínio batido com pintura na cor branca e assentos em couro marrom. Med. 80 X 50 X 53 cm. Nota: Foi um famoso arquiteto fino-americano.Era filho do arquiteto finlandês Eliel Saarinen e emigrou para os Estados Unidos em 1923, tendo estudado arquitetura na Universidade de Yale. Após um curto período na Europa, em 1935 passou a lecionar na Cranbrook Academy of Art, da qual seu pai foi o primeiro presidente. Em 1937, iniciou um sociedade com Charles Eames, que os levou ao desenvolvimento de uma série de móveis bastante vanguardistas, premiados várias vezes no MOMA.Desenhou também vários móveis para a Knoll International com grande sucesso, entre eles, a coleção Womb (1947 - 1948) e a coleção Pedestal, com a famosa cadeira Tulipa (1955 - 1956).
  • Jorge Zalszupin - Grandiosa e Elegante Mesa de Reunião Dito "GUANABARA" com tampo confeccionado em tacos maciços em jacarandá, e base em Tulipas revestidas em couro. Med. 78 X 302 X 130 cm. Nota: ZALSZUPIN, Jorge - Varsóvia, Polônia (1922) - Jorge Zalszupin nasceu em Varsóvia, Polônia, em 1922. Formou-se arquiteto na Romênia em 1945. Sua importância para o design brasileiro merece pesquisa, ainda não realizada. Além de ter sido dono da fábrica de móveis l'Atelier, de móveis modernos, Zalszupin liderou uma iniciativa ímpar: coordenou uma equipe de designers que trabalhavam para quatro distintas fábricas de um mesmo grupo empresarial, o grupo Forsa. Esta é uma experiência rara e talvez única no mundo.Zalszupin imigrou para o Brasil em 1949 e, depois de uma breve estadia na capital da República, estabeleceu-se em São Paulo, cidade que entrava num ciclo de grande crescimento industrial e de grandes transformações culturais. Abriu escritório de arquitetura , tendo como sócio José Gugliota, na primeira metade dos anos 1950. Ao cansar-se de projetar e mandar fabricar móveis exclusivos para as residências de seus clientes, decidiu associar-se a um grupo de marceneiros e produzir pequenas séries. Assim surgiu a fábrica l'Atelier, que logo começou a fabricar móveis de escritórios e que passou de uma marcenaria de procedimentos artesanais a uma indústria com produção seriada. A primeira peça desta série foi feita em 1959 e é uma poltrona apelidada de 'Dinamarquesa' pelos funcionários. Construída de jacarandá e estofada, e ela tem pés palito e o desenho de seus braços e pés frontais lembram as colunas projetadas por Niemeyer para o Palácio do Alvorada.No começo dos anos 1970, com sérios problemas financeiros, l'Atelier foi vendida para um grupo empresarial, que já era proprietário da Laminação Brasil (ferragens), da indústria de produtos plásticos Hevea e da fábrica de computadores Labo. A venda foi negociada com o 'passe' de Zalszupin como diretor de pesquisa e desenvolvimento de produtos. Desse modo, Zalszupin ampliou a equipe de designers - que já contava com Oswaldo Mellone - incorporando Paulo Jorge Pedreira e Lílian Weimberg, de forma permanente. Os designers batizaram o grupo empresarial de Forsa e passaram a atuar como laboratório de criação.As possibilidades técnicas oferecidas por quatro distintas plantas industriais foram potencializadas pela equipe de designers. Desta forma, a Hevea, que produzia commodities plásticas, ganhou uma linha de produtos muito sofisticada no desenho e firmou uma marca, a Eva, de utensílios domésticos, vendida em supermercados. A própria l'Atelier passou a usar o plástico injetado, produzindo painéis divisórios para escritórios e licenciando a cadeira de concha de polipropileno Hille desenhada por Robin Day. Além dos produtos que foram ao mercado, a equipe de design do grupo Forsa testou dezenas de novas idéias, que formam extraordinário acervo a ser pesquisado e que, certamente, muito influíram na base de atuação de Oswaldo Mellone e de Paulo Jorge Pedreira.A crise dos anos 1980 afetou profundamente o desempenho das empresas do grupo Forsa. A equipe de design se dissolveu no final da década. Oswaldo Mellone e Paulo Jorge Pedreira abriram seus escritórios individuais e Jorge Zalszupin dedicou-se exclusivamente a arquitetura, atividade que nunca abandonara.A partir de 2005, a empresa Etel Marcenaria passou a produzir vários dos itens projetados por Zalszupin para l'Atelier - entre eles a poltrona 'Dinamarquesa' - , privilegiando os objetos da fase artesanal da empresa.

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