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Guerra Luso-holandesa - Jesus, Fr. Raphael de. - CASTRIOTO LVSITANO-1ª Edição PARTE I. ENTREPRESA, E RESTAVRAÇAÕ de Pernambuco; & das Capitanías Confinantes. VARIOS, E BELLICOS SVCESSOS ENTRE PORTUGUEZES, E BELGAS. ACONTECIDOS PELLO DISCURSO DE VINTE E QUATRO ANNOS, E tirados de noticias, relações, & memorias certas. COMPOSTO EM FORMA DE HISTORIA pello Muyto Reverendo Padre Prégador Géral Fr, Raphael de Iesus Natural da muyto Nobre, & fempre Leal Villa de Guimarães. RELIGIOSO DA ORDEM DO PRINCIPE DOS PATRIARCHAS S. BENTO. PROFESSO NA SUA REFORMADA CONGREGAÇAM DE Portugal, & nella D. Abbade do Infigne Mofteiro de S. Bento de Lisboa efte prefente anno de 1679. OFFERECIDOS A IOÃO FERNANDES VIEIRA CASTRIOTO LVSITANO E POR ELLE DEDICADOS AO SERENISSIMO PRINCIPE D. PEDRO NOSSO SENHOR. REGENTE DA LUSITANA MONARCHIA. Lisboa ANNO 1679. 1º edição. Frontispíscio alegórico, um medalhão no centro com o retrato de J. Fernades Vieira; 1 p. c/título, 08 fls. s.n. c/licenças e prólogo, 701 pp., índice de nomes, 23 fls. O Castrioto Lusitano é uma obra laudatória a Fernandes Vieira, cujo retrato aparece no centro do frontispício gravado. O epíteto Castrioto, com o qual Raphael de Jesus investe Vieira, é uma alusão a Jorge Castrioto, rei de Epirusou, Albânia, e cujas ações foram celebradas por Mario Balercio Scutarino. Traduzido em várias línguas, era um livro popular em Portugal à época. O livro foi publicado às custas do autor (com subsìdios de Vieira) e como sua impressão exigiu despesas consideráveis, o autor solicitou dez anos de privilégio, obtidos em 25 de janeiro de 1680 (cf. Documentos para a Historia da Typographia Portugueza... por Venancio Deslandes, Vol. II, p. 135). A impresão foi feita por Antonio Craesbeeck de Mello, um descendente de Pedro Craesbeeck, nascido na Antuérpia -onde aprendera a arte tipográfica no ateliê de Plantin- e que transferiu-se para Portugal, em torno de 1592. O autor nunca visitara o Brasil e escreveu este panegírico a Fernandes Vieira em Portugal, tendo por base principalmente um manuscrito: a Historia da guerra de Pernambuco e feitos memoráveis do Mestre de Campo João Fernandes Vieira... por Diogo Lopes Santiago. Esta última obra só foi publicada em 1875-1880, nos Vols XXXVIII-XLIII da Rev. do Inst. Hist. Geo. Bras. Raphael de Jesus consultara também livros contemporâneos, tais como o Valeroso Lucideno, de Manoel Calado, o Epanaforas, de Francisco Manoel de Mello, e outros. Embora não constitua fonte primária, é obra muito procurada e já se tornou rara. Bibliografia Borba de Moraes, Tomo I páginas 490 & 491.Encadernação de época. Med. 21 x 20 cm

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Guerra Luso-holandesa - Jesus, Fr. Raphael de. - CASTRIOTO LVSITANO-1ª Edição PARTE I. ENTREPRESA, E RESTAVRAÇAÕ de Pernambuco; & das Capitanías Confinantes. VARIOS, E BELLICOS SVCESSOS ENTRE PORTUGUEZES, E BELGAS. ACONTECIDOS PELLO DISCURSO DE VINTE E QUATRO ANNOS, E tirados de noticias, relações, & memorias certas. COMPOSTO EM FORMA DE HISTORIA pello Muyto Reverendo Padre Prégador Géral Fr, Raphael de Iesus Natural da muyto Nobre, & fempre Leal Villa de Guimarães. RELIGIOSO DA ORDEM DO PRINCIPE DOS PATRIARCHAS S. BENTO. PROFESSO NA SUA REFORMADA CONGREGAÇAM DE Portugal, & nella D. Abbade do Infigne Mofteiro de S. Bento de Lisboa efte prefente anno de 1679. OFFERECIDOS A IOÃO FERNANDES VIEIRA CASTRIOTO LVSITANO E POR ELLE DEDICADOS AO SERENISSIMO PRINCIPE D. PEDRO NOSSO SENHOR. REGENTE DA LUSITANA MONARCHIA. Lisboa ANNO 1679. 1º edição. Frontispíscio alegórico, um medalhão no centro com o retrato de J. Fernades Vieira; 1 p. c/título, 08 fls. s.n. c/licenças e prólogo, 701 pp., índice de nomes, 23 fls. O Castrioto Lusitano é uma obra laudatória a Fernandes Vieira, cujo retrato aparece no centro do frontispício gravado. O epíteto Castrioto, com o qual Raphael de Jesus investe Vieira, é uma alusão a Jorge Castrioto, rei de Epirusou, Albânia, e cujas ações foram celebradas por Mario Balercio Scutarino. Traduzido em várias línguas, era um livro popular em Portugal à época. O livro foi publicado às custas do autor (com subsìdios de Vieira) e como sua impressão exigiu despesas consideráveis, o autor solicitou dez anos de privilégio, obtidos em 25 de janeiro de 1680 (cf. Documentos para a Historia da Typographia Portugueza... por Venancio Deslandes, Vol. II, p. 135). A impresão foi feita por Antonio Craesbeeck de Mello, um descendente de Pedro Craesbeeck, nascido na Antuérpia -onde aprendera a arte tipográfica no ateliê de Plantin- e que transferiu-se para Portugal, em torno de 1592. O autor nunca visitara o Brasil e escreveu este panegírico a Fernandes Vieira em Portugal, tendo por base principalmente um manuscrito: a Historia da guerra de Pernambuco e feitos memoráveis do Mestre de Campo João Fernandes Vieira... por Diogo Lopes Santiago. Esta última obra só foi publicada em 1875-1880, nos Vols XXXVIII-XLIII da Rev. do Inst. Hist. Geo. Bras. Raphael de Jesus consultara também livros contemporâneos, tais como o Valeroso Lucideno, de Manoel Calado, o Epanaforas, de Francisco Manoel de Mello, e outros. Embora não constitua fonte primária, é obra muito procurada e já se tornou rara. Bibliografia Borba de Moraes, Tomo I páginas 490 & 491.Encadernação de época. Med. 21 x 20 cm

Informações

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Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, em exposição à Estrada do bagres 49 - Floriano - Quatis RJ, foram cuidadosamente espertizadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na espertizagem de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. As obras estrangeiras serão sempre vendidos como Atribuídas.

    4. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As obras serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8. O Leiloeiro colocará a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14. O descumprimento destas condições pelo arrematante resultará na impossibilidade do mesmo alegar qualquer fim de direito, ficando eleito o foro do estado do Rio de Janeiro Comarca da Capital, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.