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Autor viajante/Brasiliana - Bayern, Therese Von - MEINE REISE IN DEN BRASILIANISCHEN TROPEN VON THERESE PRINZESSIN VON BAYERN (TH. VON BAYER*). MIT ZWEI KARTEN, 4 TAFELN, 18 VOLLBILDERN UND 60 TEXTABBILDUNGEN zum Theil nach Photographien der Reisegesellschaft und Zeichnungen der Verfasserin. BERLIN 1897. VERLAG VON DIETTRICH REIMER (ERNST VOHSEN). Bibliographia Brasiliana Rubens Borba de Moraes. Retrato de D. Pedro II na portada, 1 mapa desdobrável, pranchas, mapa e ilustrações no texto. Therese, princesa da Baviera, foi uma das mais relevantes estudiosas da natureza e da etnografia do Brasil. Infelizmente até hoje pouco considerada nos estudos brasileiros, vem sendo cada vez mais reconhecida no seu significado para os estudos interculturais e científicos. Essa princesa, talvez a de maior erudição entre as aristocratas alemãs do século XIX, é considerada hoje por alguns estudiosos como sendo nada menos do que uma personalidade feminina à altura de um Alexandre de Humboldt. Therese Charlotte Marianne Auguste nasceu em 1850 (batizada no dia 14 de novembro) e faleceu em 1925. Era neta do rei Luís I da Baviera, única filha entre os quatro filhos de Luitpold, daquele que seria príncipe-regente da Baviera, e de Auguste Ferdinande, duquesa da Áustria, princesa da Toscana. O seu irmão foi o rei Luís III da Baviera. Recebeu uma formação profundamente católica, sendo educada sobretudo pela sua mãe, e, posteriormente, pela mãe da rainha da Baviera. Desde cedo demonstrou grande facilidade para aprender línguas, paixão pela natureza, pela etnografia de países não-europeus e por esportes. Adquiriu instrução sobretudo auto-didaticamente, através de leituras. Chegou a dominar vários idiomas, tendo conhecimento de 12 línguas, entre elas o russo e o grego moderno. De personalidade altiva, movida por um entusiasmo íntimo pelo conhecimento, pela revelação de mundos novos, a sua vida foi dedicada desde cedo a viagens e a estudos. Percorreu toda a Europa, da Escandinávia ao Mediterrâneo, das ilhas britânicas aos territóricos balcânicos e ao Oriente Próximo. Tinha 25 anos quando viajou pela primeira vez ao Norte da Africa, à Tunísia e Algéria, através da Itália e da ilha de Malta. No retorno, pela Espanha, Portugal e França, teve contacto com o mundo ibérico e latino-ocidental. Dessa viagem originou-se o seu primeiro relato de viagens, publicado em 1880. A América do Sul constituiu desde cedo o principal centro de interesses da princesa. Seguia, aqui, a tradição que, desde Spix e Martius, unia científico-culturalmente a Baviera ao continente americano. Realizou três expedições à América do Sul, realizando observações em 23 diferentes grupos indígenas até então pouco ou não conhecidos dos cientistas europeus. Percorreu os pampas argentinos, atravessou os Andes e o deserto de Atacama. Visitou regiões de difícil acesso no Amazonas e no Leste do Brasil. Os materiais que trazia das viagens expunha num museu particular. Após a sua morte, a coleção passou a fazer parte da Coleção Estatal Científico-Natural da Baviera. Em 1897, recebeu o título de Doctor philosophiae honoris causa, a primeira mulher a receber tal honorificência. Foi nomeada a membro de honra da Academia Real de Ciências da Baviera (1892), da Sociedade Geográfica de Munique (1892), a membro correspondente da Sociedade de Geografia de Lisboa (1897), a membro de honra da Sociedade Geográfica de Viena (1898), da Sociedade Antropológica de Viena (1900/01) e da Sociedade dos Americanistas de Paris (1908/09), assim como da Liga dos Pesquisadores Alemães (1910), da Sociedade Alemã de Antropologia, Etnologia e Pré-História em Berlim (1913) e da Sociedade Antropológica de Munique (1920). Foi condecorada com a medalha de honra de ciência e arte austro-húngara e recebeu o título de oficial da instrução pública do Ministério francês da Instrução (1909). Apesar de todo o interesse científico, manteve o seu empenho pelas organizações católicas de cunho educativo e social. Escreveu textos para uma publicação infanto-juvenil (Jugendblätter für christliche Unterhaltung und Belehrung), apoiou diversas instituições religiosas, em particular a associação da Liga das Senhoras Católicas da Baviera, realizando conferências sobre a natureza e os idiomas da América do Sul.Durante a Primeira Guerra Mundial, passando a residir na Villa Amsse perto de Lindau, transformou a sua casa no Lago de Constança em lazareto. Por ocasião dos 100 anos do seu doutoramento de honra, em 1997, erigiu-se a Fundação Therese von Bayern para o fomento de mulheres nas ciências. Nesse ano, outorgou-se pela primeira vez o "Prêmio Therese-von Bayern". 542 páginas. Encadernação original de época. Med. 25 x 17 x 4 cm

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Autor viajante/Brasiliana - Bayern, Therese Von - MEINE REISE IN DEN BRASILIANISCHEN TROPEN VON THERESE PRINZESSIN VON BAYERN (TH. VON BAYER*). MIT ZWEI KARTEN, 4 TAFELN, 18 VOLLBILDERN UND 60 TEXTABBILDUNGEN zum Theil nach Photographien der Reisegesellschaft und Zeichnungen der Verfasserin. BERLIN 1897. VERLAG VON DIETTRICH REIMER (ERNST VOHSEN). Bibliographia Brasiliana Rubens Borba de Moraes. Retrato de D. Pedro II na portada, 1 mapa desdobrável, pranchas, mapa e ilustrações no texto. Therese, princesa da Baviera, foi uma das mais relevantes estudiosas da natureza e da etnografia do Brasil. Infelizmente até hoje pouco considerada nos estudos brasileiros, vem sendo cada vez mais reconhecida no seu significado para os estudos interculturais e científicos. Essa princesa, talvez a de maior erudição entre as aristocratas alemãs do século XIX, é considerada hoje por alguns estudiosos como sendo nada menos do que uma personalidade feminina à altura de um Alexandre de Humboldt. Therese Charlotte Marianne Auguste nasceu em 1850 (batizada no dia 14 de novembro) e faleceu em 1925. Era neta do rei Luís I da Baviera, única filha entre os quatro filhos de Luitpold, daquele que seria príncipe-regente da Baviera, e de Auguste Ferdinande, duquesa da Áustria, princesa da Toscana. O seu irmão foi o rei Luís III da Baviera. Recebeu uma formação profundamente católica, sendo educada sobretudo pela sua mãe, e, posteriormente, pela mãe da rainha da Baviera. Desde cedo demonstrou grande facilidade para aprender línguas, paixão pela natureza, pela etnografia de países não-europeus e por esportes. Adquiriu instrução sobretudo auto-didaticamente, através de leituras. Chegou a dominar vários idiomas, tendo conhecimento de 12 línguas, entre elas o russo e o grego moderno. De personalidade altiva, movida por um entusiasmo íntimo pelo conhecimento, pela revelação de mundos novos, a sua vida foi dedicada desde cedo a viagens e a estudos. Percorreu toda a Europa, da Escandinávia ao Mediterrâneo, das ilhas britânicas aos territóricos balcânicos e ao Oriente Próximo. Tinha 25 anos quando viajou pela primeira vez ao Norte da Africa, à Tunísia e Algéria, através da Itália e da ilha de Malta. No retorno, pela Espanha, Portugal e França, teve contacto com o mundo ibérico e latino-ocidental. Dessa viagem originou-se o seu primeiro relato de viagens, publicado em 1880. A América do Sul constituiu desde cedo o principal centro de interesses da princesa. Seguia, aqui, a tradição que, desde Spix e Martius, unia científico-culturalmente a Baviera ao continente americano. Realizou três expedições à América do Sul, realizando observações em 23 diferentes grupos indígenas até então pouco ou não conhecidos dos cientistas europeus. Percorreu os pampas argentinos, atravessou os Andes e o deserto de Atacama. Visitou regiões de difícil acesso no Amazonas e no Leste do Brasil. Os materiais que trazia das viagens expunha num museu particular. Após a sua morte, a coleção passou a fazer parte da Coleção Estatal Científico-Natural da Baviera. Em 1897, recebeu o título de Doctor philosophiae honoris causa, a primeira mulher a receber tal honorificência. Foi nomeada a membro de honra da Academia Real de Ciências da Baviera (1892), da Sociedade Geográfica de Munique (1892), a membro correspondente da Sociedade de Geografia de Lisboa (1897), a membro de honra da Sociedade Geográfica de Viena (1898), da Sociedade Antropológica de Viena (1900/01) e da Sociedade dos Americanistas de Paris (1908/09), assim como da Liga dos Pesquisadores Alemães (1910), da Sociedade Alemã de Antropologia, Etnologia e Pré-História em Berlim (1913) e da Sociedade Antropológica de Munique (1920). Foi condecorada com a medalha de honra de ciência e arte austro-húngara e recebeu o título de oficial da instrução pública do Ministério francês da Instrução (1909). Apesar de todo o interesse científico, manteve o seu empenho pelas organizações católicas de cunho educativo e social. Escreveu textos para uma publicação infanto-juvenil (Jugendblätter für christliche Unterhaltung und Belehrung), apoiou diversas instituições religiosas, em particular a associação da Liga das Senhoras Católicas da Baviera, realizando conferências sobre a natureza e os idiomas da América do Sul.Durante a Primeira Guerra Mundial, passando a residir na Villa Amsse perto de Lindau, transformou a sua casa no Lago de Constança em lazareto. Por ocasião dos 100 anos do seu doutoramento de honra, em 1997, erigiu-se a Fundação Therese von Bayern para o fomento de mulheres nas ciências. Nesse ano, outorgou-se pela primeira vez o "Prêmio Therese-von Bayern". 542 páginas. Encadernação original de época. Med. 25 x 17 x 4 cm

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, em exposição à Estrada do bagres 49 - Floriano - Quatis RJ, foram cuidadosamente espertizadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na espertizagem de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. As obras estrangeiras serão sempre vendidos como Atribuídas.

    4. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As obras serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8. O Leiloeiro colocará a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15. O descumprimento destas condições pelo arrematante resultará na impossibilidade do mesmo alegar qualquer fim de direito, ficando eleito o foro do estado do Rio de Janeiro Comarca da Capital, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.