Lote 121
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Colecionismo

2 cartas manuscritas e datadas de 1878 de Boaventura Roque. Boaventura Gonçalves Roque, o primeiro Visconde do Rio Vez, (Sistelo, 22 de abril de 1822 -14 de junho de 1894) foi um comerciante e filantropo português. Era irmão e sogro do Visconde de Sistelo. Muito novo passou pelo Brasil, onde foi próspero comerciante e tornou-se um dos mais prestigiosos membros da colônia portuguesa no Rio de Janeiro. Foi benfeitor, dentre outras associações da Sociedade Portuguesa de Beneficiência, real Gabinete Português de Leitura, da Caixa de Socorros D. Pedro V e das Ordens Terceiras do Carmo e de São Francisco de Paula. Foi um dos assinantes do Rio de Janeiro da lista de doadores que acudiram aos famintos de Cabo Verde, aos flagelados por ocasião das inundações de 1876 e também na subscrição para o Monumento dos Restauradores de Lisboa. De retorno a Portugal, interessou-se e foi responsável pela fiscalização da feitura das mobílias e estátuas da fachada do Gabinete Português de leitura do Rio de Janeiro, entã0 em construção. Em 1884 exerceu a primeira direção dos Albergues Noturnos instituídos pelo Rei D. Luís. Foi doador da Escola de Instrução Primária da freguesia de Sistelo, bem como na reconstrução da Igreja Matriz de sua terra natal. Foi Comendador e Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, do Brasil, Comendador da Ordem de Cristo, de Portugal, fidalgo Cavaleiro da Casa Real Portuguesa e Presidente da Associação Comercial do Porto. 20 96 Carta manuscrita em 5 fls. Datada de 1879, do 1º Visconde e 1º Conde de São Salvador de Matosinhos, João José dos Reis, que nasceu em 11 de maio de 1820 e morreu no Rio de Janeiro em 25 x 1888. Era filho de Francisco José dos Reis e de sua mulher D. Rita Rosa Chapuz da Silva, concelho de Bouças. Francisco José dos Reis foi Capitão de Marinha Mercante. Este ao serviço do Império Brasileiro como oficial honorário da Armada, fazendo nesta qualidade a Guerra com o Rio da Prata, servindo sob as ordens do Almirante Jacinto Roque da Sena Pereira. Terminada a guerra, veio para o país natal e serviu a Armada Nacional sob as ordens de D. Pedro IV, a quem em conselho lembrou o desembarque de Mindelo. Entrou nas páginas da cidade invicta e voltou mais tarde ao Brasil, onde teve o comando do navio D. Maria I. Como sucedeu a vários outros portugueses naquele tempo, partiu em 1833 para o Brasil, com treze anos de idade entrando na carreira comercial, a que se consagrou com o máximo de zelo e dedicação. Oito anos mais tarde achava-se estabelecido em sociedade com o Major Antonio José do Amaral, que foi também seu sogro concedendo lhe a mão de sua filha D. Joaquina Maria do Amaral Reis de cuja união teve dois filhos. Em 1847 enviuvou desta senhora e veio depois a contrair núpcias com D. Henriqueta Januária da Silva Reis, tendo havido do casamento dez filhos. A sua inteligência e capacidade de trabalho em breve o levaram, em alguns anos, de empregado a patrão, fundando casa comercial que prosperou sob sua direção e que dirigiu por mais de cinquenta anos. Foi Presidente da Cia Brasileira de Navegação a Vapor, do Banco Comercial do Rio de Janeiro e o principal fundador do Brasilian and Portuguese Bank, depois chamado de English Bank of Rio de Janeiro, com sua sede principal em Londres. Foi presidente honorário das Associações Comerciais do Porto e Lisboa, diretor secretário do Banco do Brasil e da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na qualidade de representante do comércio Portugues. Fundou diversas Cias de Seguros: Garantia, Confiança e Fidelidade, além da Cia Comércio e Lavoura. Subsidiou e protegeu numerosas instituições de caridade, tais como: o Asilo Profissional de Benemerência Portuguesa, de quem foi fundador no Rio de Janeiro; a Sociedade Portuguesa de Beneficência, na mesma cidade da qual foi presidente durante mais de 20 anos, presidente perpétuo e protetor; Sociedade Beneficente Lusitana, de Montevideo; a Caixa de Socorros D. Pedro V; os Albergues Noturnos de Lisboa; a Oficina S. José, no Porto e etc

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Tipo: Colecionismo

2 cartas manuscritas e datadas de 1878 de Boaventura Roque. Boaventura Gonçalves Roque, o primeiro Visconde do Rio Vez, (Sistelo, 22 de abril de 1822 -14 de junho de 1894) foi um comerciante e filantropo português. Era irmão e sogro do Visconde de Sistelo. Muito novo passou pelo Brasil, onde foi próspero comerciante e tornou-se um dos mais prestigiosos membros da colônia portuguesa no Rio de Janeiro. Foi benfeitor, dentre outras associações da Sociedade Portuguesa de Beneficiência, real Gabinete Português de Leitura, da Caixa de Socorros D. Pedro V e das Ordens Terceiras do Carmo e de São Francisco de Paula. Foi um dos assinantes do Rio de Janeiro da lista de doadores que acudiram aos famintos de Cabo Verde, aos flagelados por ocasião das inundações de 1876 e também na subscrição para o Monumento dos Restauradores de Lisboa. De retorno a Portugal, interessou-se e foi responsável pela fiscalização da feitura das mobílias e estátuas da fachada do Gabinete Português de leitura do Rio de Janeiro, entã0 em construção. Em 1884 exerceu a primeira direção dos Albergues Noturnos instituídos pelo Rei D. Luís. Foi doador da Escola de Instrução Primária da freguesia de Sistelo, bem como na reconstrução da Igreja Matriz de sua terra natal. Foi Comendador e Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, do Brasil, Comendador da Ordem de Cristo, de Portugal, fidalgo Cavaleiro da Casa Real Portuguesa e Presidente da Associação Comercial do Porto. 20 96 Carta manuscrita em 5 fls. Datada de 1879, do 1º Visconde e 1º Conde de São Salvador de Matosinhos, João José dos Reis, que nasceu em 11 de maio de 1820 e morreu no Rio de Janeiro em 25 x 1888. Era filho de Francisco José dos Reis e de sua mulher D. Rita Rosa Chapuz da Silva, concelho de Bouças. Francisco José dos Reis foi Capitão de Marinha Mercante. Este ao serviço do Império Brasileiro como oficial honorário da Armada, fazendo nesta qualidade a Guerra com o Rio da Prata, servindo sob as ordens do Almirante Jacinto Roque da Sena Pereira. Terminada a guerra, veio para o país natal e serviu a Armada Nacional sob as ordens de D. Pedro IV, a quem em conselho lembrou o desembarque de Mindelo. Entrou nas páginas da cidade invicta e voltou mais tarde ao Brasil, onde teve o comando do navio D. Maria I. Como sucedeu a vários outros portugueses naquele tempo, partiu em 1833 para o Brasil, com treze anos de idade entrando na carreira comercial, a que se consagrou com o máximo de zelo e dedicação. Oito anos mais tarde achava-se estabelecido em sociedade com o Major Antonio José do Amaral, que foi também seu sogro concedendo lhe a mão de sua filha D. Joaquina Maria do Amaral Reis de cuja união teve dois filhos. Em 1847 enviuvou desta senhora e veio depois a contrair núpcias com D. Henriqueta Januária da Silva Reis, tendo havido do casamento dez filhos. A sua inteligência e capacidade de trabalho em breve o levaram, em alguns anos, de empregado a patrão, fundando casa comercial que prosperou sob sua direção e que dirigiu por mais de cinquenta anos. Foi Presidente da Cia Brasileira de Navegação a Vapor, do Banco Comercial do Rio de Janeiro e o principal fundador do Brasilian and Portuguese Bank, depois chamado de English Bank of Rio de Janeiro, com sua sede principal em Londres. Foi presidente honorário das Associações Comerciais do Porto e Lisboa, diretor secretário do Banco do Brasil e da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na qualidade de representante do comércio Portugues. Fundou diversas Cias de Seguros: Garantia, Confiança e Fidelidade, além da Cia Comércio e Lavoura. Subsidiou e protegeu numerosas instituições de caridade, tais como: o Asilo Profissional de Benemerência Portuguesa, de quem foi fundador no Rio de Janeiro; a Sociedade Portuguesa de Beneficência, na mesma cidade da qual foi presidente durante mais de 20 anos, presidente perpétuo e protetor; Sociedade Beneficente Lusitana, de Montevideo; a Caixa de Socorros D. Pedro V; os Albergues Noturnos de Lisboa; a Oficina S. José, no Porto e etc

Informações

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Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1. As obras que compõem o presente LEILÃO, em exposição à Estrada do bagres 49 - Floriano - Quatis RJ, foram cuidadosamente espertizadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2. Em caso eventual de engano na espertizagem de obras, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3. As obras estrangeiras serão sempre vendidos como Atribuídas.

    4. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As obras serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8. O Leiloeiro colocará a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9. O Leiloeiro se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10. Adquiridas as obras e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13. As obras adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14. O descumprimento destas condições pelo arrematante resultará na impossibilidade do mesmo alegar qualquer fim de direito, ficando eleito o foro do estado do Rio de Janeiro Comarca da Capital, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.